Num laboratório, coelhos são cobaias para o preparo da vacina contra a raiva. Um dos animais é imobilizado por técnico numa mesa de experimentos. Com os pelos da cabeça cortados e a região desinfetada, o crânio é perfurado com um trépano para a injeção de resíduos com o vírus da raiva. Após o curativo, o animal acometido pela doença é deixado em repouso e morre num prazo de até seis dias. Do coelho dissecado extrai-se o cérebro contaminado que, conservado em glicerina, servirá para a contaminação experimental em outros animais; e com um bastão inserido na coluna vertebral seccionada na região lombar, retira-se pela via cervical a medula para a fabricação da vacina. No método de Pasteur, as medulas são envelhecidas em recipientes para que se perca a virulência. Das mais antigas são recolhidas pequenas partes que são misturadas à água salgada e ao soro fisiológico, formando assim a vacina. Cães são imunizados contra raiva por meio de vacina anti-rábica. Um exemplar taxidermizado de um morcego da espécie "desmodus rotundus", transmissor da doença nos herbívoros - detalhes da cabeça do animal e um desenho do crânio. Num triturador elétrico coloca-se a medula de um cavalo contaminado que, misturada ao soro fisiológico, oferecerá a vacina para os animais herbívoros. O acondicionamento em ampolas cuja extremidade é esterilizada e selada com maçarico. No Rio de Janeiro, um busto em homenagem a Louis Pasteur, localizado na avenida que leva o seu nome - monumento erguido pela Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.